V Jornadas Ibéricas de Educação Social

(Des)Igualdades, discriminação e dignidade social.

 

Dia 14 de novembro de 2019
Auditório da Escola Superior de Educação de Bragança.

Programa

As V Jornadas Ibéricas de Educação Social têm o objetivo de debater as múltiplas realidades acerca de (Des)Igualdades, discriminação e dignidade social. A dignidade social surge como um valor constitucional agregado à ideia de igualdade e não discriminação. A crise económica da última década revelou a fragilidade de múltiplos contextos sociais, que exigem uma preocupação acrescida das autoridades europeias reveladas pela adoção da Estratégia Europa 2020. As medidas contempladas revelam a inquietação e o cuidado que as autoridades nacionais devem atender quanto a políticas de inclusão social. No limiar do fim daquela estratégia importa refletir criticamente sobre a conjuntura política e social, analisar as desigualdades persistentes e debater as medidas de inclusão social. As V Jornadas Ibéricas de Educação Social propõe debater estas temáticas em duas dimensões. Na primeira, apresentar uma visão geral sobre as desigualdades e discriminação evidenciando a sua faceta multidimensional. Na segunda, trazer ao debate as soluções de inclusão social como forma de atingir uma maior equidade social. Em ambas evidencia-se a necessidade de uma atitude atenta e pró-ativa por parte do educador social.

Dia 14 de novembro de 2019
9h Receção e entrega de documentação
9h30

Sessão de abertura

Presidente do IPB, Professor Doutor Orlando Rodrigues
Presidente da CMB, Dr. Hernâni Dias
Diretor da ESEB, Professor Doutor António Ribeiro Alves
Coordenadora do Departamento de CS, Professora Doutora Cristina Mesquita

10h

Conferência Inaugural - Mulheres e homens na Europa Pós 2020: A centralidade da dimensão social

Ana Sofia Fernandes, Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Portugal

Moderador – Benilde Moreira, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

11h Pausa para café
11h15

Painel 1 – Princípios, valores e representações da desigualdade

Lourdes Santos Perez, Universidad de Salamanca, España
¿Existe una perspectiva de género en el derecho? Algunas notas

António Martins de Almeida, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal
O conceito de dignidade da pessoa humana e a sua relevância para a dignidade social

Emília Nogueiro, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal.
Representações da dignidade social nas artes visuais: o estatuto do trabalhador

Moderadora – Paula Martins, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

13h Pausa para almoço
14h15

Painel 2 – Desigualdades e discriminação: medidas de inclusão social

Ivone Florêncio, Núcleo Distrital de Bragança da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza
Desigualdades e desenvolvimento: os contributos da EAPN Portugal

Anabela Pires
...

Sara Serrate, Universidad de Salamanca, España
Desigualdad y discriminación en la Sociedad del Conocimiento: el trabajo socioeducativo a través de aplicaciones móviles

Moderador – Orlando Gama, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

16h00

Conferência de encerramento - La educación emocional en la formación del educador social. Garantías para la calidad y la inclusión educativa

Patricia Torrijos, Universidad de Salamanca, España

Moderador – Marília Castro, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

17h00

Sessão de encerramento

Diretor da ESEB, Professor Doutor António Ribeiro Alves
Coordenadora do Departamento de CS, Professora Doutora Cristina Mesquita

Organização

Comissão Científica
Cristina Mesquita - (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal)
Jesus Valero Matas – (Universidad de Valladolid, Espanha)
Juan Romay Coca – (Universidad de Valladolid/Soria, Espanha)
Luján Lázaro Herrero - (Universidade de Salamanca, Espanha)
Maria do Nascimento Mateus – (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal)
Maria Emília Nogueiro – (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal)
Marília Castro – (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal)
Susana Goméz Redondo – (Universidad de Valladolid, España)
Susana Silva – (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal)
Comissão Organizadora
Departamento de Ciências Sociais
Núcleo de Estudantes de Educação Social do IPB
Secretariado
Benilde Moreira
Cristina Mesquita
Maria Emília Nogueiro
Marília Castro
Paula Martins
Alunos/as - Licenciatura e Mestrado em Educação Social
Carolina Morais
Diana Leite
João Ferreira
Lara Sousa
Margarida Leal
Maria Pinto
Vanessa Teniz

Resumos

Conferência Inaugural

Ana Sofia Fernandes, Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Portugal

Ana Sofia Fernandes é Presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Vice-Presidente do Lobby Europeu das Mulheres e membro do grupo de referência da Iniciativa “Spotlight” da ONU/UE. Exerce, também, funções de Conselheira no Conselho Económico e Social. Entre 2010 e 2015 trabalhou no Instituto Europeu para a Igualdade de Género como Coordenadora das Partes Interessadas e Responsável pelo Centro de Recursos e Documentação. Tem formação em Relações Internacionais e Cooperação para o Desenvolvimento e a sua atividade profissional data de 1995, tendo exercido funções, entre outros, na Direção-Geral da Saúde, gabinete do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, e gabinete do Alto Comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural.

Mulheres e homens na Europa Pós 2020: A centralidade da dimensão social

Nesta comunicação é feita uma análise dos impactos das políticas europeias na última década e uma reflexão sobre as possibilidades e oportunidades que a nova legislatura do Parlamento Europeu (2019-2024) e a entrada em funções de uma nova Comissão Europeia poderão trazer em matéria de reforço da centralidade da igualdade entre mulheres e homens no atual contexto político,económico e social europeu.

Painel 1 – Princípios, valores e representações da desigualdade

Lourdes Santos Perez, Facultad de Derecho, Universidad de Salamanca, España

Doctora en Filosofía del Derecho por la Universidad de Salamanca. Máster en Argumentación Jurídica por la Universidad de Alicante. Estancias de investigación en universidades extranjeras (New York University) y nacionales. Ponente en conferencias y congresos internacionales y nacionales. Investigadora principal o miembro investigador de proyectos de investigación nacionales e internacionales competitivos. Autora de artículos en revistas científicas de impacto. Líneas de investigación: género y migraciones, género y cuidados, género y deporte, género y argumentación jurídica.

¿Existe una perspectiva de género en el derecho? Algunas notas

Una mirada rápida a realidad social contada por los medios de comunicación permite constatar cómo se ha instalado en amplios sectores de la sociedad una actitud de desazón, cuando no de clara indignación, ante ciertas informaciones. En todos los casos, su naturaleza es jurídica: o bien se trata de pronunciamientos judiciales, o bien de declaraciones y manifestaciones de intención de quienes tienen la capacidad de legislar y/o enmendar lo legislado. En el trasfondo, la opinión pública reivindica la aplicación de la “perspectiva de género” al derecho: en la formación de los operadores jurídicos, en el proceso de legislar, en su aplicación. Singularmente, los jueces y su actividad han sido puestos en el punto de mira. En mi intervención, llevaré a cabo algunas reflexiones que, formalmente, expresaré como premisas o tesis. Con un propósito: ayudar a identificar algunas de las consideraciones involucradas en lo que se ha dado en llamar la aplicación de la perspectiva de género al derecho, específicamente en el contexto de los tribunales de justicia.

António Almeida, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Docente do Ensino Superior ao longo de uma carreira de trinta anos.

O conceito de dignidade da pessoa humana e a sua relevância para a dignidade social

O valor da dignidade humana é uma das pedras de toque da cultura europeia, dos direitos europeus e da dimensão positiva e negativa da atuação dos estados contemporâneos. É o ponto de partida e de chegada para os valores que lhe são subsequentes, nomeadamente os da liberdade e da dignidade social. A sua compreensão e defesa são cada vez mais fundamentais numa sociedade que se revela parca de valores, frágil na sua defesa e inconsequente nas suas decisões.

Emília Nogueiro, Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança, Portugal

Maria Emília Pires Nogueiro é natural de Bragança, licenciada em Ciências Históricas na Universidade Portucalense, Porto, mestre em Museologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, doutorada em História de Arte na Facultad de Geografía e Historia, Universidad de Salamanca. Docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança e promotora do projeto de intervenção cultural «HISTÓRIA E ARTE» em Bragança. Desempenhou funções de museologia no Museu do Abade de Baçal, Museu Militar de Bragança e no Museu Armindo Teixeira Lopes em Mirandela. Os principais interesses de investigação são em história de arte, história, museologia e turismo cultural.

Representações da dignidade social nas artes visuais: o estatuto do trabalhador

Painel 2 – Desigualdades e discriminação: medidas de inclusão social

Ivone Florêncio, Núcleo Distrital de Bragança da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza

Licenciada em Sociologia pela Universidade do Minho. Técnica do Núcleo Distrital de Bragança da EAPN Portugal há 11 anos. Foi uma das fundadoras de uma IPSS e durante 3 anos foi membro da Direção em regime de voluntariado. Foi diretora técnica da Associação Reaprender a Viver, coordenadora de uma Equipa de Intervenção Direta (atendimento e encaminhamento de toxicodependentes e famílias), coordenadora, mediadora e formadora de vários cursos de formação profissional para públicos vulneráveis e multi-problemáticos, inclusive no Estabelecimento Prisional de Izeda. Tem colaborado, no âmbito do trabalho da EAPN em diferentes projetos de investigação de âmbito nacional. Autora de publicações científicas.

Desigualdades e desenvolvimento: os contributos da EAPN Portugal

A comunicação aborda a relação entre desigualdades e pobreza em Portugal, bem como o contributo da EAPN Portugal nessa matéria.

Sara Serrate, Universidad de Salamanca, España

Doctora con Mención Europea por la Universidad de Salamanca, es Graduada en Educación Social y Licenciada en Psicopedagogía por la misma Universidad, con Premio Extraordinario de Grado (2010). Profesora Ayudante Doctora en la Facultad de Ciencias Sociales imparte docencia también en la Facultad de Educación y de Derecho en el Grado en Trabajo Social, Educación Social, Pedagogía y en el Máster de Estudios Interdisciplinares de Género. Ha participado en diferentes congresos nacionales e internacionales e impartido cursos relacionados, entre otros, con la intervención socioeducativa del educador social en espacios emergentes. Es miembro del Grupo de Investigación Reconocido de la Universidad de Salamanca “Procesos, espacios y prácticas educativas”. Actualmente compagina la tarea docente e investigadora con la coordinación del Programa Interuniversitario de la Experiencia de la USAL.

Desigualdad y discriminación en la Sociedad del Conocimiento: el trabajo socioeducativo a través de aplicaciones móviles

Abordar medidas que garanticen la inclusión social implica una mirada con múltiples perspectivas y analizar los contextos en los que la desigualdad y la discriminación toman forma. El educador y la educadora social, capacitados y caracterizados como agentes dinámicos y con una alta capacidad de adaptación situacional debe sumergirse en los nuevos canales de comunicación y relación social y analizar con un prisma socioeducativo lo que en los contextos virtuales está ocurriendo. De ahí que la educación social deba estar presente en la red y los educadores y educadoras sociales ser capaces de ser agentes interactivos que minimicen los efectos negativos de una virtualidad carente de filtros educativos. Es importante crear y ofrecer estrategias educativas que sean cercanas a los sujetos, accesibles y adaptadas a sus demandas y necesidades enfocadas a prevenir o solventar educativamente situaciones de desigualdad y discriminación social.

Conferência de encerramento

Patrícia Torrijos Fincias, Universidad de Salamanca, España

Diplomada en Educación Social y Licenciada en Psicopedagogía desde 2008. En 2010 finaliza sus estudios de Máster Oficial de Formación de Profesorado en la especialidad de Orientación Educativa por la Universidad de Salamanca y Master en Sexología, Orientación y Asesoramiento Sexual por el Instituto Nacional de Formación y Consultoría. En Junio de 2016 obtiene el título de Doctor con mención internacional y premio extraordinario. Actualmente trabaja como Profesora Ayudante Doctor en la Facultad de Educación, en el Área de Didáctica y Organización Escolar. En cuanto a su perfil investigador, como miembro del Grupo de Investigación GE2O, su linea de investigación se inscribe en torno a la Inteligencia Emocional, la formación y la promoción de competencias emocionales.

La educación emocional en la formación del educador social. Garantías para la calidad y la inclusión educativa

Las constantes transformaciones y necesidades sociales demandan cada vez profesionales más formados. Profesionales que han de tener una serie de competencias relacionadas no sólo con el saber, sino con el saber, estar y con el saber ser, donde adquiere sentido la educación emocional y, por consiguiente, el desarrollo de las competencias emocionales. La relevancia de la educación social, como prestación educativa, queda justificada en el marco del Estado del Bienestar, avalada bajo la responsabilidad pública para hacer frente a problemas de convivencia o a las múltiples y diversas formas de exclusión y de marginación social existentes, Se evidencia, por tanto, como un derecho para garantizar la igualdad de todos los ciudadanos, en aras a trabajar por y para la justicia social y el pleno desarrollo de la conciencia democrática. Además, como profesión de carácter pedagógico, el educador social se define como agente de cambio social, como dinamizador de grupos, con herramientas suficientes para ayudar a las personas no sólo a conocer y a comprender su entorno social, económico, político y cultural, sino a integrarse en él y participar activamente. Aproximarse a la realidad del educador social, nos lleva a reflexionar sobre la necesidad y pertinencia de desarrollar la educación emocional como una estratega indispensable para poder ejercer el desempeño de sus funciones, de acuerdo a unos principios éticos y al enfoque de una educación integral y de calidad, en la búsqueda por favorecer no sólo su propio bienestar personal y social, sino también el de aquellas personas y colectivos con los que tienen ocasión de desempeñar tan compleja pero indiscutible labor.

Ficha de Inscrição

Estudantes e cooperantes da ESEB: 5 euros.
Outros participantes: 10 euros.

O pagamento poderá ser efetuado no ato de levantamento das pastas ou enviando, antecipadamente, ao cuidado de Benilde Moreira, Marília Castro ou Paula Martins
Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança
Quinta de Santa Apolónia
5300-856 Bragança

Certificado de presença para os inscritos

Contactos

  • Benilde Moreira
    Email: benilde.moreira@ipb.pt
  • Marília Castro
    email: mcastro@ipb.pt
  • Paula Martins
    email: pmartins@ipb.pt
  • Departamento de Ciências Sociais
    Tel: +351 273 303 000
    Campus de Santa Apolónia
    Apartado 1101
    5301 - 856 Bragança – Portugal